segunda-feira, 27 de junho de 2011

(Diário de uma Paixão)

Eu posso ser engraçado se você quiser,
inteligente e esperto,
supersticioso, bravo,
um bom dançarino,
eu posso ser o que você quiser,
só me diga o que você quer
e eu serei aquilo pra você!

(Diário de uma Paixão)

domingo, 26 de junho de 2011

When You Say Nothing At All ( Ronan Keating) Um lugar chamado Notting Hi...

(Patch Adams - O amor é contagioso)

Não te amo como se fosse Rosa de Sal,Topázio,ou Flechas de Cravos que atiram chamas.
Te amo como se amam certas coisas escuras, secretamente entre a sombra e a alma.
Eu te amo sem saber como,nem quando nem onde.
Te amo simplesmente,
sem condições nem orgulho.
Assim te amo por que não conheço outra maneira.
Tão profundamente que a tua mão no meu peito é a minha.
Tão profundamente que quando fecho os olhos contigo eu sonho.
É assim que te amo
e nada mais me importa.
(Patch Adams -O amor é contagioso)

As mulheres do topo da Árvore

As mulheres/maçãs do topo, ao não serem colhidas pelos homens mais atrevidos, pensam que algo está errado com elas. Como se o único objetivo de uma mulher/maçã seja “ser colhida”. E se for, as maçãs do topo estão até em desvantagem, já que há poucos homens capazes de se aventurar a subir ao topo. E as , eles se rebaixam, se contentam com as maçãs podres, caídas no chão. Seriam essas, na opinião do autor, as mulheres inferiores, não tão boas. Maçãs podres me parece um termo pejorativo demais para ser usado em comparação à mulheres, sejam elas como forem.
E afinal, estar no topo, para mim, não é ser a melhor, mas, ao contrário, aceitar-se com seu defeitos e falhas e gostar de si mesma, apesar dos seus “bichos”. Porque não existe mulher perfeita, ou, metaforicamente falando, não existe maçã sem bicho. Todas temos alguma “minhoquinha” por dentro. Essa é a mulher do topo, a que sabe se amar apesar dos “podres”, que tem, a que não tem atitudes de vaidade, egoísmo ou arrogância. A que aceita seus medos, inseguranças, necessidades e que não usa disfarces ou escudos para ocultar as carências que incomodam e fazem sofrer. Sim. Mulher do topo também tem carência, também sofre. Mas não vive lá em cima, presa no galho mais alto, soberbamente esperando que o “melhor” homem tenha a coragem de subir para colhê-la.
A mulher do topo sabe viver sem atribuir sua felicidade a ninguém, nem mesmo ao melhor homem.

A mulher do topo é uma mulher/maçã inteira. Se responsabiliza por si mesma e pelo que acontece em sua vida  tiva. Sabe o que quer de um relacionamento e não considera o amor como uma procura ou uma espera incessante. Sabe compartilhar seus sentimentos e sabe ser feliz consigo mesma, esteja no topo ou no chão.
Aliás, as melhores mulheres, quando vão ao chão (porque isso acontece com todo mundo, vez ou outra), sabem se levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Elas não precisam esperar até que o homem certo ou valente o bastante para escalar até o topo da árvore apareça. E quando, e se ele aparecer, ele vai amá-la mesmo que ela não esteja exatamente no topo, mesmo com suas imperfeições, mesmo com seus “bichos”. E se ele não aparecer, não há nada que se possa fazer. Mas ainda as , elas vão estar em paz consigo mesmas.

( Machado de Assis)

Sobre o Livro : A vida é feita de escolhas

Como saber se nossas escolhas estão corretas ou não?  O livro ‘A Vida é feita de escolhas’ (Ed. Loyola) de Dalcides Biscalquin,  é um livro de auto ajuda que traz reflexões sobre família, amor, filhos, relacionamentos e todo o processo humano do envelhecimento. O livro nasceu em razão do seu processo de transição quando decidiu deixar de ser padre para formar uma família e realizar o desejo de ser pai. O autor  enfatiza que cada um tem a sua história, seus sonhos, suas grandezas, suas fragilidades, seus desejos e seu tempo de descobertas pessoais.

Ai vai um texto que “quase” é de Luis Fernando Veríssimo…

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.